Nêgo é condenado há 23 anos de regime fechado por homícidio

 Nesta tarde de terça-feira (26-08), teve inicio a pauta da 7ª sessão de Júri deste ano no Fórum Olympio Borges.
O primeiro julgamento foi de Renato Fagundes da Silva, vulgo Nêgo, acusado de homicídio. O crime foi no dia 25 de dezembro de 2011, por volta das 14:00, no antigo Bar Fim de Tarde na Avenida Paranaíba.  Guilherme Cristhian Silva foi a vítima que morreu após ser atingindo por disparos de arma de fogo.

De acordo com os autos da promotoria, a vitima e o autor encontravam-se em uma confraternização na casa de amigos. Ao sair da residência, a vítima pegou uma motocicleta e acidentalmente colidiu contra o veiculo do autor causando pequenos danos.

Guilherme no entanto se prontificou a arcar com as despesas sendo que amigavelmente concordou com o autor que no dia seguinte efetuaria o pagamento do conserto.

Após o acordo combinado a vítima então se dirigiu  para o Bar Fim de Tarde na companhia de amigos, onde sentaram em uma mesa no interior do  bar. Ainda de acordo com os autos o autor inconformado deslocou–se em seu veiculo para o bar e com uma arma de fogo efetuou vários tiros contra a vítima.

Ainda nas proximidades do local, o autor encontrou com um amigo da vítima e efetuou um disparo em sua direção com a intenção em atemoriza-la.

Depois de algumas horas de julgamento o réu Renato Fagundes da Silva, vulgo Nêgo foi condenado a 23 anos de prisão, sendo 20 pelo homicídio e três pelo disparo contra o amigo da vítima.

O julgamento foi presidido pelo Juiz Dr. Joamar Gomes Vieira Nunes, atuou no júri Dr. Rodrigo Taufick pelo Ministério Público e como assistente de acusação Dr. Cássio Araújo.

O advogado DR. Gustavo Virgílio entende que a tese da legítima defesapoderia ter sido acolhida. Ele achou que a pena ficou muito acima do minimo legal e deverá recorrer tentando a diminuição da pena ou até mesmo a nulidade do julgamento.