Suspeita de cometer aborto na Zona Rural de Lagoa Formosa confessa ter enterrado feto

Uma mulher de 29 anos suspeita de ter cometido um aborto criminoso, confessou ter enterrado o feto na propriedade rural onde reside em Lagoa Formosa. Mônica Meire de Oliveira está internada no Hospital Regional Antônio Dias.

A Polícia Militar recebeu uma denúncia por parte do Conselho Tutelar informado de que um aborto havia sido realizado no município de Lagoa Formosa. Os militares compareceram ao Hospital Regional Antônio Dias, onde a autora do aborto encontra-se internada.

Mônica Meire de Oliveira, de 29 anos, informou que passou mal no dia 31 de agosto e que sofreu um sangramento vaginal. Durante o socorro, ela percebeu que estaria passando por um aborto espontâneo e relatou que até então, não sabia que estava grávida.

Segundo Mônica, após o aborto, a mãe puxou o feto e o cordão umbilical teria se partido. As duas enterraram o feto na propriedade rural em que residem. Ao procurar por socorro em Lagoa Formosa, Mônica foi conduzida até o Hospital Regional Antônio Dias.

Em Patos de Minas, o médico plantonista suspeitou de que se tratava de um aborto criminoso, solicitou um ultrassom e acionou a Polícia Militar. Nesse momento, a autora fugiu e um termo foi registrado no hospital a respeito da situação.

Cinco dias depois, a autora regressou ao hospital, passando mal devido ao agravante de uma infecção oriunda do restante de material fetal em seu organismo. Em conversa com os militares, a versão de Mônica assemelhou-se ao que foi relatado pelos médicos.

No entanto, um extrato bancário confirmou que a autora teria recebido a quantia de 50 mil reais. O Conselho Tutelar informou aos policias que Mônica atua como garota de programa e que possui envolvimento com um homem de Patos de Minas.

Mônica Meire de Oliveira alegou que o dinheiro recebido faz parte do pagamento de uma propriedade rural que sua família teria vendido. A quantia seria o montante relativo à parte da autora na transação.

Uma viatura da Polícia Militar deslocou-se para a propriedade rural no intuito de realizar levantamentos e localizar onde o feto está enterrado. Após isso, se confirmado pela perícia, Mônica poderá responder pelo crime de aborto.