Servidores municipais reivindicam reajuste salarial e redução da jornada de trabalho

O mês de janeiro é decisivo para os servidores municipais: é nesta época que a categoria negocia o reajuste salarial com a prefeitura. Neste ano, eles pleiteiam um reajuste de 10% e pedem o fim da jornada de trabalho de 8h, implantada na gestão Pedro Lucas. Na pauta de reivindicações também está previsto aumento no valor do vale alimentação, dentre outras exigências. Conforme apurou a equipe do Clube Notícia, os 10% exigidos pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SINTRASP) foi baseado em cálculos que corrigem a inflação dos últimos doze messes, estimada em 6,58%, ou seja, ganho real de 3,42%.

Para dar inicio as negociações, os representantes dos funcionários da administração aguardam apenas os representantes da prefeitura, que devem formar uma comissão de negociação em breve. Para o cartão alimentação é pedido um reajuste de 20%. Hoje, o valor repassado é de 350 reais, com o reajuste elevaria o valor para 420 reais.

Embora o reajuste seja importante, a redução da carga horária de seis para oito horas é o grande problema no momento. Durante campanha eleitoral, o prefeito José Eustáquio se comprometeu em estabelecer jornada de 6h o mais rápido possível. Outra dor de cabeça do servidor é com pagamento. Todo mês a mesma novela: em qual dia será depositado o salário? Nos últimos anos essa foi uma preocupação recorrente. O prefeito também prometeu dar fim a essa situação, mas não estabeleceu data limite para conter o problema.

Com a economia indo mal, o reajuste de 10% pode não vir, pois a Prefeitura opera 2017 no vermelho. No entanto, representantes do Sindicato acreditam que a proposta é coerente e dentro dos padrões previstos para um ano considerado difícil para o município.