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Secretário de trânsito rebate críticas sobre indústria das multas e diz que autuações estão dentro da média

Quinta 21/02/2019 - André Amâncio
Fonte: Clube Notícia
Secretário de trânsito rebate críticas sobre indústria das multas e diz que autuações estão dentro da média
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Em entrevista para a equipe da Rádio Clube 98, o secretário municipal de trânsito e transporte de Patos de Minas, Roberto Carlos Campos, fez um balanço das multas aplicadas nos últimos seis meses. Os dados referem-se aos radares e as autuações dos agentes de trânsito.

Campos afirmou ainda que os números estão dentro da normalidade. “Fazendo uma avaliação, comparando com outros municípios, a gente nota que esses números [de multas] estão abaixo ou na média dos municípios do mesmo porte de Patos de Minas”, afirmou.

Em agosto de 2018, por exemplo, foram aplicadas, pelos agentes de trânsito 2.435 multas. No mesmo de novembro, do mesmo ano, a guarda municipal aplicou 1500 multas. Já nos meses de dezembro do ano passado e janeiro de 2019, foram lavradas 2000 multas. “Nesses dois meses, há uma maior movimentação de veículos, devido ao comércio mais intenso no período. No geral, há uma oscilação, mas esses números tendem a diminuir”, disse o secretário. Em média, segundo dados da secretaria, os agentes chegam a aplicar cerca de 8 multas, a cada seis horas de trabalho.

Na fiscalização eletrônica houve redução, conforme apontam os dados apresentados por Campos. Os radares registram 585 multas de trânsito em janeiro deste ano. No primeiro mês de atuação, por exemplo, em novembro de 2017, foram registradas mais de 2 mil multas. “Essa redução demonstra que os nossos motoristas têm tomado mais cuidado nos locais de fiscalização e logo há uma redução no número de acidentes”, comentou o secretário.

Ainda durante entrevista, o secretário de trânsito rebateu as críticas relativas à chamada “indústria das multas”. Campos disse que há propagação de notícias falsas e que a maioria dos que reclamam das multas equivocadas não recorrem. “Erro pode haver sim, pois são seres humanos, mas esse condutor, ele não procura a JARI para recorrer. Eu ouço falar, mas essas pessoas não procuram o nosso setor de trânsito para sanar as infrações. A gente ouve comentário, mas esse condutor não nos procura”, diz.

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