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Secretaria de Estado de Saúde alerta para prevenção de hepatites virais

Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais busca conscientizar população sobre os tipos mais comuns da doença

Sexta 29/07/2016 - André Amâncio
Fonte: Agência Minas
 Secretaria de Estado de Saúde alerta para prevenção de hepatites virais
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Nesta última quinta-feira (28/7) foi celebrado o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais. A data busca conscientizar a população da importância do combate aos tipos mais comuns da doença: A, B e C. Na maioria dos casos são doenças silenciosas, mas quando se manifestam, os sintomas mais comuns são: febre, fraqueza, mal-estar, dor abdominal, enjoo/náuseas, vômitos, perda de apetite, urina escura, icterícia e fezes esbranquiçadas.

“Representam um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, tendo em vista a alta transmissibilidade dos vírus e o impacto socioeconômico negativo na qualidade de vida dos portadores”, afirma a Coordenadora de DST/AIDS e Hepatites Virais da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), Jordana Costa Lima.

Hepatite A

Também conhecida como ‘hepatite infecciosa’, a hepatite A é causada pelo vírus VHA. Sua transmissão é feita pelo contrato entre indivíduos ou por meio de água ou alimentos contaminados. Em 2015, 139 casos de hepatite A foram notificados em Minas Gerais.

“A hepatite A pode ser prevenida pela imunização específica contra o vírus A, entretanto, a melhor estratégia de prevenção desta modalidade da doença inclui a melhoria das condições de vida, bem como adequação do saneamento básico e das medidas educacionais de higiene”, afirma Jordana Costa Lima.

Hepatite B

Em 2015, 1.228 pessoas foram contaminadas, em Minas Gerais, com o vírus HBV, causador da Hepatite B. A doença é considerada sexualmente transmissível (DST), pois pode ser transmitida de pessoa a pessoa por meio do contato com sêmen, saliva e secreções vaginais durante a relação sexual desprotegida.

A doença também pode ser transmitida por via sanguínea, ao compartilhar materiais perfurantes como seringas, agulhas, cachimbos, lâminas de barbear, alicates de unha e por transfusão de sangue contaminado. Outra forma de transmissão pode acontecer de mãe para filho, em que a mãe é portadora do vírus B e transmite o vírus para a criança durante a gestação ou parto.

Não há evidências de que o aleitamento materno aumente o risco de transmissão da hepatite B da mãe para o bebê. “Sendo assim, a amamentação não está contraindicada em mães portadoras da doença, desde que a criança receba a vacina e a imunoglobulina, preferencialmente, nas primeiras 12 horas de vida”, diz Jordana Costa Lima.

Atualmente, a vacina contra a Hepatite B é disponibilizada gratuitamente em qualquer posto de saúde. Desde o início de 2016 toda a população, independentemente da idade ou condição de vulnerabilidade, pode se imunizar.

Outras medidas para evitar a doença são: usar camisinha em todas as relações sexuais e não compartilhar objetos de uso pessoal e/ou perfurantes. “Além disso, toda mulher grávida deve fazer o pré-natal e os exames para detectar hepatites, AIDS e sífilis. Esse cuidado é fundamental para evitar a transmissão de mãe para filho”, explica Jordana Costa Lima.

Hepatite C

A hepatite C é causada pelo vírus C (HCV). Em 2015, em Minas Gerais, 1.635 pessoas foram contaminadas pelo vírus. Sua transmissão ocorre por meio de transfusão de sangue, via sexual, compartilhamento de material para preparo e uso de drogas, objetos de higiene pessoal, alicates de unha, além de outros objetos que perfuram ou cortam.

Não há vacina contra a hepatite C, o melhor é optar pela prevenção. “A melhor forma de evitar a doença ainda é o uso de preservativos, não compartilhar seringas e objetos perfurantes”, analisa Jordana Costa Lima.

Indivíduos que receberam transfusão de sangue e/ou hemoderivados antes de 1993, quando ainda não era realizada a triagem sorológica, também podem ter a doença. “Neste caso, recomenda-se que os indivíduos procurem as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para maiores esclarecimentos. As outras formas de transmissão são semelhantes às da hepatite B; porém, a via sexual é menos frequente”, conclui Jordana Costa Lima.

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