Criança de quatro meses morreu por ter engasgado com próprio leite e delegado descarta infanticídio

O laudo do Instituto Médico Legal de Patos de Minas comprovou que a morte da criança foi por asfixia gástrica, ou seja, ela teria se engasgado com o próprio leite. O delegado de Polícia Civil, Ricardo Maximiano, descartou então que a mãe foi causadora da morte da criança e afirma que a morte é considerada por causas naturais. A mulher de 24 anos não foi atuada pelo crime de homicídio qualificado. A criança morreu na noite desta quinta-feira (17/01).

A mãe foi detida pela Polícia Militar e conduzida para a delegacia de Polícia Civil. Durante os interrogatórios, o delegado chegou a cogitar que a mãe seria autuada pelo crime de homicídio qualificado. Os exames no Insituto Médico Legal de Patos de Minas foram feitos também durante a manhã e o resultado descartou o homicídio. Segundo o laudo, a criança morreu por asfixia gástrica, ou seja, teria se engasgado com o próprio leite.

Ricardo disse que o laudo deu uma reviravolta no caso. Segundo ele, a mãe não teve participação nenhuma na morte, que é considerada natural. “É obvio que a mãe não teve participação nenhuma nesta situação e (o laudo) mudou completamente o caso. Deu uma volta de 180 graus”, explicou.