Caso Roberta: Justiça concede habeas corpus para Daniel Tolentino

Daniel ficou preso por pouco mais de 30 dias. O delegado do caso, Doutor Érico Rodovalho havia solicitado a prorrogação da prisão temporária, alegando que, se em liberdade, médico poderia atrapalhar as investigações. “Com ele em liberdade, algumas provas sumiram”, disse ao Clube Notícia. O Desembargador Alberto, por sua vez, entendeu exatamente. No entanto, como se trata de uma decisão liminar, há possibilidade de recurso e Tolentino pode voltar ao presídio. 

A Polícia investiga o envolvimento dele na morte da dentista Roberta. Em entrevista recente para o Clube Notícia, o delegado Érico Rodovalho afirmou que precisará de mais tempo para elucidar o caso. Para o investigador, resta, agora, descobrir qual a intenção do médico. “Nós ainda temos que comprovar, pois ainda é uma questão nebulosa, qual era, de fato, a vontade do suspeito na prática daqueles atos. Se é um homicídio culposo, onde não há intenção de matar, ele responderá em liberdade. No entanto, se é um homicídio doloso, ou seja, com intenção de matar, aí sim justifica a prisão”, disse.

Câmara Municipal discute o assunto em audiência 

Também na última semana, a Câmara Municipal de Patos de Minas promoveu uma audiência pública que debateu o tema: violência contra a mulher. A presidente da Comissão de Direitos da Mulher, da Assembléia Legislativa de Minas (ALMG), deputada Estadual Marília Campos (PT) participou do encontro. Na oportunidade, a morte de Roberta esteve em pauta. “Quem matou Roberta?”, indagou a parlamentar. O objetivo do encontro era promover políticas públicas que evitem o assassinato de mulheres. Vereadores de toda a região também estiveram presentes.