Carreta com 20 milhões de cigarros contrabandeados é apreendido na BR-365

A Polícia Rodoviária Federal de Patos de Minas apreendeu nesta sexta-feira (22), um bitrem carregado com 20 milhões de cigarros contrabandeados. Além do bitrem , foi apreendido um veículo VW Voyage de cor branca, placas de Toledo/PR que estava dando apoio. Duas pessoas foram presas.

O inspetor Elias Cota disse que a Polícia Rodoviária federal fazia um trabalho de fiscalização de rotina na BR 365, KM 330, entre a cidade de Varjão de Minas e o trevo de São Gonçalo do Abaeté. A carga apreendida é de aproximadamente 20 milhões de cigarros, R$ 1.300.000,00 (um milhão e trezentos mil reais).

Durante os trabalhos, um veículo Voyage de cor branca passou por várias vezes na blitz, levantando suspeita aos policiais. Foi feita a abordagem e o motorista ficou um pouco nervoso, causando desconfiança aos policiais porque poderia ser um carro batedor, fazendo escolta de carga irregular.

Diante disso, os policiais federais começaram a abordar alguns veículos que vinham átras desse carro. Em certo momento os policiais abordaram um bitrem e em conversa com o motorista, o mesmo falou que estava carregado de varelo de soja e que não tinha nota fiscal da carga.

Ao fiscalizar a carga, para surpresa dos policiais federais, o bitrem estava carregado de cigarro contrabandeado, avaliada em mais de um milhão de reais. A informação foi que esse bitrem saiu do estado do Paraná e o destino seria o estado da Bahia.

Ainda sobre o Bitrem, a Polícia Rodoviária Federal está fazendo levantamento para ver se o veículo é roubado. Foram encontradas irregularidades na placa e na numeração do chassi. Como esse tipo de crime e da área federal, os dois individúos presos, Waldir Klain Junior de 33 anos e Vanderlei Peixoto de 38 anos,  os veículos abordados bem como a carga apreendida foram levados para a delegacia da Polícia  Federal na cidade de Uberlândia.
*Os Problemas Envolvendo Cigarros do Paraguai*

O cigarro do Paraguai é considerado mercadoria proibida no Brasil porque seu processo de fabricação não segue nenhum controle e a mercadoria distribuída aqui tem, em sua composição, elementos muito mais nocivos que os que comumente se encontram nos cigarros nacionais.

Recentemente uma pesquisa da universidade de Ponta Grossa revelou que estão na composição dos cigarros oriundos do Paraguai pelos de ratos, asas de inseto, pedaços de barbante, plástico e grãos de areia.

Além da maior nocividade à saúde, gera mais dois problemas ao Estado Brasileiro: por ser mais nocivo, o fumante brasileiro vai depender de assistência médica “mais rápido”. E normalmente, quem fuma cigarro do Paraguai são pessoas de baixa renda, que dependem do SUS – e o cigarro do Paraguai, como vem de forma clandestina para o Brasil, não paga imposto. Então o cidadão demanda mais do serviço de saúde sem dar nenhuma prestação para o Estado, ou seja, sem pagar.

Curiosamente, o cigarro que o Paraguai exporta não é comercializado nem dentro de suas próprias fronteiras, para seus cidadãos.