Alunos fazem manifestação a favor de professor acusado por aluna de assédio sexual

Nesta segunda-feira (19-11), alunos da turma 2 do EJA, do 3º ano, período noturno da Escola Estadual Marcolino de Barros fizeram uma manifestação a favor do professor de geografia que foi acusado por uma aluna de proferir palavras de baixo calão e até cantadas contra ela.

O caso ganhou repercussão após ser divulgado em alguns canais de comunicação da cidade. A aluna fez acusações graves e até registrou uma ocorrência policial contra o professor. Indignados com as graves acusações, outros alunos do professor resolveram se juntar e fizeram uma manifestação a favor, que na opinião deles, é uma pessoa honesta, capacitada e muito bom de relacionamento entres eles.

A aluna Sheila Aparecida participou da manifestação a favor do professor e disse que os colegas estão contrariados com a situação porque ele é um ótimo professor, é brincalhão e muito amigo de todos os alunos. “Foi uma situação muito desagradável para todos nós, porque ninguém esperava que isso ia acontecer, a gente achou uma acusação muito grave que  a colega fez e que ninguém da sala presenciou e agora é tentar sair dessa situação o qual não deveria ter acontecido”, disse Sheila.

Joyce Estefany foi outra aluna que participou e comentou o caso. “Não acredito que tenha feito isso com o professor que é muito legal, um professor que conversa durante a aula e acima de tudo é um ótimo profissional, a gente não acredita hora nenhuma que ele tenha falado isso com ela e a gente quer que ela prove e que todos os alunos que estão aqui na porta da escola estão do lado dele para o que der e vier”, relatou Joyce. 

Também presente na manifestação, o professor Agamenon falou da situação com a nossa reportagem e disse que é professor há 15 anos, trabalhou em várias escolas, inclusive na zona rural e nunca teve nenhuma reclamação, mas desde o ano de 2006 vem sofrendo algumas perseguições e até assedio moral.

Sobre a acusação o professor disse “ Eu só falei para ela que não aplicaria porque ela perdeu a prova na data. A escola prevê que ele só pode reaplicar se ela tiver um atestado ou comprovar que não pode vir. Esse foi o motivo, eu estava sentado na minha mesa, e esses outros alunos que aqui estão são todos da mesma sala, estavam do meu lado e hora nenhuma não levantei e nem proferir palavras caluniosas contra essa aluna” disse o professor,